O ensino híbrido e outras reflexões

 Bom dia, boa tarde e boa noite a todos.

O lema deste blog, Educação em qualquer local a qualquer hora, foi criado a pensar no ensino a distancia nesta sua terceira geração, apoiada pelas novas tecnologias da informação e da comunicação (TIC), sob a  forma de e-learning.

No entanto é um lema que se pode aplicar a qualquer ambiente de aprendizagem, desde que se conjuguem as formas do ensino presencial tradicional com outras formas de ensino, como por exemplo o ensino a distancia que é criado e que reside em máquinas, em constante funcionamento, a qualquer hora do dia, os sete dias da semana e que podem se encontrar a milhares de quilómetros de distância, mas que chegam a todos nós no mesmo instante em que se escreve um endereço. Este é um ecossistema de aprendizagem, híbrido, pelas diferentes formas que usa para passar o conhecimento e que exige por parte dos professores uma constante adaptação por combinarem dois modelos pedagógicos com diferentes características.

"O ensino híbrido é uma metodologia de ensino que acredita que pode-se utilizar a tecnologia e as aulas online como ferramentas de suporte ao ensino, de modo a potencializar o aprendizado de cada aluno, mas sempre utilizando o EAD de forma complementar ao ensino presencial.Essa modalidade integra as melhores práticas educacionais offline e online. Existe um termo inglês chamado blended learning, que podemos traduzir livremente como ensino misto, que demonstra bem a realidade do ensino híbrido. Existem momentos em que o aluno estuda sozinho, aproveitando ferramentas online; em outros, a aprendizagem acontece de forma presencial, valorizando a interação entre alunos e professores" (Gomes,2021).

Alguns dos modelos do ensino híbrido:

- Rotação por estações,

- Rotação individual,

Sala de aula invertida,

- Flex,

- À la carte,

- Virtual aprimorado.

Para ver uma explicação de cada um destes modelos verificar o excelente artigo Débora Gomes em:

  https://sambatech.com/blog/insights/ensino-hibrido/

 


Foi muito interessante explorar um modelo completamente virtual, onde todos os intervenientes assumem um papel completamente imaginário, num mundo completamente virtual onde as relações se estabelecem entre representações do que cada um é na realidade. Esse é o mundo das realidades virtuais como o Second Life. Ai, professor e alunos podem estar ao mesmo nível, ajudando-se mutuamente e enfrentando situações similares.     

Agora reflectindo um pouco sobre um trabalho criado para uma das tarefas da unidade curricular Ambientes Virtuais de Aprendizagem, onde se desenvolveu um pouco a definição de metadados e a sua importância para a World Wide Web (WWW), podemos deduzir que, unicamente em termos puramente digitais e ao nível da rede WWW, que quando se reflecte sobre a semântica da Internet, que tem um significado um pouco diferente da semântica como ciência, estamos a reflectir também no que é o ensino digital.

Como ciência, a semântica procura atribuir significados às palavras, mas na WWW é um processo que procura estabelecer as relações entre entidades reais e entidades virtuais. E se pensarmos um pouco, extrapolando para a educação que usa os modelos educacionais a distancia, não será esse o papel do professor que apoia o aluno quando se utiliza este modelo? Estabelecer pontes entre a realidade, o conhecimento concreto das coisas, com as imagens conceptuais, virtuais que as representam no mundo digital. Não é isso a virtualização?

 E no processo os alunos vão desenvolvendo a capacidade de abstracção que lhes permite trabalhar em situações virtuais, que podem interferir com a realidade e com o conhecimento. Isto também é a digitalização.

     


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